Rajadas de ventos dificultaram o deslocamento das 11 balsas

Rajadas de ventos dificultaram o deslocamento das 11 balsas

Chuva só estiou 35 minutos antes do início da contagem regressiva 01/01/2012 – 00h00 | O Globo

RIO – Não houve reza que conseguisse conter os céus, e os dois milhões de convidados do réveillon de Copacabana tiveram que aguardar a contagem regressiva debaixo dágua mesmo. A chuva, que começou a cair por volta das 19h, apertou a partir de 21h, assustando o público, que só retornou para a areia com a estiagem, às 23h25m. Assim, no lugar dos tradicionais trajes brancos, as capas coloridas invadiram as ruas, mudando o figurino oficial da festa.

Pelo quarto ano consecutivo, o mau tempo causou apreensão no último dia do ano e, desta vez, a chuva não deu trégua. A preocupação maior dos organizadores ontem, no entanto, não era com a água, mas com o vento. Rajadas de até 52km/h dificultaram o deslocamento e até mesmo o alinhamento das 11 balsas, ameaçando a queima de fogos.

Cobra Coral trabalhou só para segurar o vento:

Convocada pela prefeitura para tentar garantir o tempo bom na virada do ano, a Fundação Cacique Cobra Coral garante que não falhou. O porta-voz da entidade, Osmar Santos, disse que no início da noite a médium Adelaide Scritori, que afirma incorporar o espírito do cacique Cobra Coral capaz de controlar o tempo foi procurada pelo alto escalão da prefeitura com outra missão.

O vento passou a ser prioridade. O importante era garantir a queima de fogos. Dona Adelaide foi levada do hotel onde ficamos em Copacabana até as balsas. Fez seu trabalho para controlar a situação e retornou à terra firme disse Osmar.

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