Fundação Cobra Coral tenta fechar acordo com Estado
Joinville, 11 de Março de 2000
“Se o Estado precisa de chuva em determinada região, ou de seca em outra, isso pode ser providenciado por força mediúnica”, conta o diretor de assuntos corporativos da Cobra Coral, Osmar Santos. Ele está em Florianópolis, onde com a intermediação do vice-presidente da entidade, Celestino Secco, tenta uma audiência com o governador Esperidião Amin.
O pagamento pelos serviços prestados pela fundação, de acordo com o diretor, não reverte para a Cobra Coral. “Temos um braço financeiro que nos sustenta de maneira plena”, afirma. Desse modo, para dar assessoria aos governos, a Cobra Coral exige em troca a realização de obras públicas.
Para construir as obras, e para ter certeza de um clima adequado às necessidades da economia da região, o governo passaria a contar com uma instituição que faz, também, “a melhor previsão do tempo”, de acordo com Osmar Santos. Isso porque, segundo ele, a Cobra Coral consegue fazer previsões de longo prazo.
Ele lembra que, em 1984, foi a Cobra Coral quem previu, com mais de 30 dias de antecedência, as enchentes que aconteceram no Estado. E faz um alerta: este ano, apenas 5% das chuvas previstas já aconteceram. “O fenômeno que agora assola Moçambique está vindo para o Brasil, e é preciso se precaver”, diz.
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