O Globo
Réveillon Rio 2010 – Virada do ano
Sem chuva, réveillon empolga multidão em Copacabana
A queima de fogos na Praia de Copacabana que saudou 2010 trouxe novidades e encerrou como merecia, com chave de ouro, o último dia de 2009 – entristecido por chuvas e tragédias .
Antes da meia-noite, o tempo melhorou – contrariando a previsão dos meteorologistas – e a lua azul (a segunda cheia do mês, um fenômeno raro) surgiu no céu. Os efeitos especiais do balé de fogos produzido pelo diretor artístico da Disney, o americano Scott Givens, arrancaram aplausos das duas milhões de pessoas (segundo a PM) que lotaram a orla. Pela primeira vez, houve sincronia entre a contagem regressiva e a tril
ha sonora do espetáculo, que foi ouvida do Leme ao Posto 6.
E contrariando a previsão do tempo de vários institutos de meteorologia, que apontavam chances superiores a 90% de chuva na virada, não choveu durante a festa nas praias cariocas.
A meia-noite, fogos nas cores brancas, seguidas de estrelas cadentes, abriram o réveillon em Copacabana, com a cantora Luiza Malta interpretando a música “Feliz Ano Novo”. Logo em seguida, a festa prosseguiu com o espetáculo no céu e mais 22 temas musicais. A música “Do Leme ao Pontal”, de Tim Maia, foi interpretada duas vezes pelo cantos B Negão, nas representações dos desejos de amor e de que todos os brasileiros possam prosperar no ano novo. A última parte da trilha, entre 12 minutos e 4 segundos e 15 minutos e 19 segundos do espetáculo pirotécnico, foi com Aquarela do Brasil, Cidade Maravilhosa e terminou com País Tropical.
Com 15 minutos e 19 segundos de duração, a queima de 16 toneladas de fogos nas nove balsas retratou o tema “Desejos de Ano Novo”, dividida em oito partes: renovação, prosperidade, paz, felicidade, amigos e família, amor, para o nosso país e para o nosso futuro. O céu de Copacabana ficou colorido e o Rio como sede das Olimpíadas de 2016 foi retratado no nono desejo, o futuro. Cinco minutos antes da contagem regressiva, porém, o palco em frente ao Hotel Copacabana Palace já exibia a escolha do Rio como sede dos jogos em dois telões como um dos dez fatos marcantes de 2009.