Jornal do Brasil
A soberania é a última fronteira
O presidente Lula e o chanceler Celso Amorim redobrariam a atenção ao dizerem ser pacífico este continente que vive em ebulição há dois séculos, se atentassem para o histórico de conflitos sócio-políticos da região. O que dizer então dos conflitos históricos por territórios entre Peru e Bolívia, Argentina e Uruguai, Chile e Peru, e, agora, no contexto político, entre Venezuela e Colômbia? O que ocorre, no momento, e não menos preocupante que a questão da Colômbia com o Equador, é uma silenciosa corrida armamentista provocada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Chile reforçou seu poderio aéreo. O Brasil mandou o ministro da Defesa para a França e Rússia atrás de armas.
O pior inimigo é aquele que não tem nada a perder. A soberania de um povo é a última das fronteiras entre a razão e a insensatez. Se uma nação a perde, torna-se um adversário potencial. É o que o Iraque se tornou para os EUA. Alguém deve atentar: a diplomacia pode enterrar os mortos das Farc, mas um grave precedente foi aberto. Um dia, alguém não vai pedir desculpas. Ou aceitá-las. O tempo não cicatriza feridas de guerras ideológicas.
***************O meteorologista*****************
Um alto membro do governo de Hugo Chávez procurou, no fim de semana, a caráter confidencial, a Fundação Cacique Cobra Coral, que trabalha com alterações climáticas e previsão de tempo. Pediu um mapa meteorológico da região das fronteiras da Colômbia, Equador e Venezuela para os próximos 60 dias.
NF: Nas últimas décadas a FCCC esteve envolvida nas guerras das Malvinas, do Iraque e da Iugoslávia–Servia,sempre com o objetivo de Restabelecer a Paz e a Ordem através das interferências no clima e sempre sem se envolver politicamente nos conflitos armados.