Jornal da Tarde
FCCC prevê caos com chuvas
Cacique Cobra Coral, que rompeu com a Prefeitura de São Paulo em dezembro, anuncia que a Cidade pode sofrer tragédias neste mês
Para fazer o milagre de “desviar as tempestades de verão para longe da Capital”, a “esotérica-científica” Fundação Cacique Cobra Coral só fez uma exigência em seu convênio com a Prefeitura de São Paulo. Precisava receber informações meteorológicas detalhadas, momentos antes da chuva, como forma de mapear o tamanho do problema.
Insatisfeita com o não-atendimento a esse único pedido, a entidade rompeu, em dezembro, seu contrato recém-assinado com a Secretaria Municipal de Coordenação de Subprefeituras. Agora, a Fundação anuncia que a Cidade pode sofrer tragédias “provocadas por burocratas que se recusam a descer das nuvens, deixando tudo ao sabor amargo do empirismo”. O “caos” viria na segunda quinzena.
A entidade é coordenada pela médium Adelaide Scritori, que se diz guiada pelo espírito que já teria sido do matemático e astrônomo Galileu Galilei (1546-1642) e do presidente norte-americano Abraham Lincoln, eleito em 1860 e assassinado em 1865. Na virada de ano, a entidade foi acionada pelo governo do Rio de Janeiro. Não choveu no Réveillon. A Prefeitura da Capital não comenta o caso.
NF:AS intemperies acima são esperada para A Partir da 2/quinzena de Janeiro, quando começa o verão no Calendario da FCCC e terá reflexo no Sudeste até Maio